Não me olhe assim
Não desnude minha alma
Não estilhace meus sentimentos
Não me obrigue a mostrar o que eu não quero
Não desperte as dores que eu tento esquecer
Não mergulhe dentro de meu ser rasgando as minhas entranhas
Podes não acreditar, mas eu não quero ser assim
Como sempre, errando de novo
Fazendo coisas que não queria fazer
Dominada pelo o que eu nem sei o quê
Tenho medo do espelho ás vezes
Perdoe, essa minha mente insana
Que só faz devorar minha razão
E ausentar-me do que sou
Eu não queria lhe ferir
Mas agora, as taças já estão no chão
Os lençois rasgados
As cadeiras quebradas
O punhal fincado, e o
sangue derramado...
Pal)O(ma 10/06/2006